Foi tudo perfeito! É esse o sentimento que sentimos ao ver que o filme “Cisne Negro” chegou ao fim. O filme que ganhou Oscar de melhor atriz trás a história de uma bailarina que é obcecada por um grande papel para uma apresentação de balé, o filme explora a mente da bailarina até que vá as últimas conseqüências.
Um dos pontos interessantes é ver que a maioria das músicas são mesmo de balé clássico, o que dá um clima muito bom ao filme. Em relação ao figurino, há também ótimas jogadas, não é a toa que foi indicado para tantos Oscars, sendo a atuação de Natalie Portman realmente incrível, os papos perfeitos de balé, e o sofrimento da personagem, enfiiim, é muito bom, e para explicar mesmo o que senti preciso contar sobre o filme portanto quem ainda não assistiu fique por aqui, com esse entusiasmo e a vontade de assistir e ver o que realmente é, e para os que já viram, bola para as análises, selecione o texto para ler.
Bom, a principio o filme é um filme comum, sem nada especial até começar algumas coisas anormais, e que pareciam não reais. Confesso que até uma meia hora de filme eu não dava nada, pensei até que não seria tão bom, mas de repente o filme foi criando uma densidade tão grande que cheguei a parar e pensar, mas aonde tudo isso vai parar, incrível!
Para começar a questão do figurino dela ser sempre branco, enquanto ela ainda estava inocente e equilibrada foi incrível, sendo no inicio somente tons claros, como branco e rosa, e conforme ela foi se transformando começou a usar tons escuros, chegando a usar roupas pretas no final, esse detalhe foi muito bom, muito bem visto.
A densidade psicologia da personagem foi algo tão incrível que ela criou tantas situações que na verdade não aconteceram, e que fizeram com que confundisse realmente quem estava assistindo, um exemplo de completa confusão de quem era quem, foi na cena em que Nina vai entregar o que roubou para Beth no hospital, onde ela começa a se esfaquear, foi uma cena forte, e reparando você vê que o rosto de Nina aparece no de Beth, o torna todo o sentido da cena muito mais complexo, além dessa a cena em que Nina e Lily estão transando, Nina olha Lily e vê seu rosto, além dessas tem diversas outras cenas, como no espelho, ela se coçando quando na verdade ela estava parada. Pensando nessa questão de confusão dos personagens é incrível a hora que ela se transforma em cisne negro, na apresentação, a cena foi muito bem feita, tanto em efeitos especiais como em relação a jogada de câmera que foi feita, a hora que ela termina e está transformada em cisne, e reparando na sombra na parede ela está normal, é nessa hora que você tem certeza de tudo que está acontecendo, e de como tudo faz parte de coisas da cabeça dela que fizeram com que tudo acontecesse e que ela se transformasse realmente no personagem, chegando ao extremo de se matar no final. Totalmente incrível!
Pensando em cenas muito bem feitas, pode-se citar também a cena da boate, na hora que ela está dançando, aquele ambiente escuro, com as luzes, e ela aparecendo e sumindo, foi muito bem feito, criando realmente o sentido de que ela estava drogada e no ambiente, cena muito bem feita, aproveitando a deixa para dizer que a indicação de melhor fotografia também foi merecida, apesar de não ter ganho o Oscar, pois a fotografia do filme inteiro estava ótima, tendo particularidades fantásticas.
Agora pensando em roteiro, acredito que tudo o que aconteceu foi feito pela cabeça de Nina, a personagem inteira da bailarina concorrente foi tudo criado pela cabeça dela, onde a única aparição real dela foi quando ela aparece no meio da apresentação dela e a atrapalha, foi o suficiente para que ela criasse toda a personagem que ela mata no final, sendo como uma libertação para que ela realmente criasse a malicia para dançar o cisne negro. Se tudo isso não tivesse acontecido na cabeça dela, ela não teria conseguido dançar como dançou, e seria apenas uma bailarina como todas as outras, mas não, ela entrou no personagem de tal modo que ele criou vida e aconteceu realmente.
Há diversos outros pontos a analisar no filme, muitos detalhes muitas coisas, gostei muito, terminei o filme e pensei, caramba, como alguém consegue pensar todas essas coisas, totalmente incrível. Vou dizer que lembrei muito de um outro filme que é um dos meus preferidos, que chama “ Cidade dos Sonhos” , é muito parecido nessa questão do conflito psicológico e da questão da criação de coisas apenas pela mente, e da confusão de personagens, recomendo que assistam se tiverem a oportunidade.
Enfiiiiim, simplesmente perfeito! Para quem já assistiu, comente o que achou e o que analisou também, e para os que não assistiram, assistam e depois comentem sobre o que acharam!
Quando se pensa em um filme de comédia feito em 1959 com certeza não parece ser muito engraçado para os dias de hoje, porém “Quanto mais quente melhor” é uma exceção para esse pensamento. Com Tony Curtis, Jack Lemmon e Marilyn Monroe, o filme conta com muitas situações engraçadas a história de dois músicos desempregados que precisam de um trabalho, e acabam sendo testemunhas de um assassinato, e para fugirem da morte aceitam se passarem por duas mulheres para que possam ir para a Flórida, e é nesse caminho que conhecem Sugar, uma musicista que está em busca de um milionário para ser seu marido. 
